quarta-feira, 30 de julho de 2014

Redescobrindo a História - Guerra ao Terror

Em 2001, o mundo assistiu ao vivo pela televisão o maior atentado terrorista de todos os tempos. Na manhã do dia 11 de setembro daquele ano, dois aviões tomados por terroristas suicidas colidiram com o maior símbolo econômico dos Estados Unidos, as duas torres do World Trade Center em Nova York. A ação terrorista fez as duas torres desabarem e matou milhares de pessoas inocentes. O evento chocou o mundo todo, pessoas de várias nacionalidades foram vítimas do terrorismo.

O ocorrido naquele dia desencadeou uma reação dos Estados Unidos, país que ficou com o orgulho profundamente ferido. Na periodização da história mundial, muitos apontam o ano de 2001 como o divisor da História Contemporânea e da História Pós-Contemporânea




Guerra ao Terror ou Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa militar desencadeada pelos Estados Unidos a partir dos ataques de 11 de setembro. O então Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a "Guerra ao Terror" como parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo.

Essa guerra não estava direcionada a um país específico, mas a uma prática de ação política pautada em atentados terroristas. Foi ela que fomentou a política bélica do governo norte-americano na primeira década do século XXI, levando o país a declarar unilateralmente guerras ao Afeganistão e ao Iraque.


Na onda de paranoia que se seguiu logo após os ataques de 11 de setembro de 2001, o governo americano se dedicou a criar estratégias para manter o país protegido. Um dos planos discutidos na época foi bombardear a cidade de Meca - o local mais sagrado para os muçulmanos -, caso a Al Qaeda se mostrasse realmente disposta a atacar os Estados Unidos novamente. A ideia, no entanto, acabou arquivada.

A primeira invasão promovida pelos EUA após o 11 de Setembro de 2001 ocorreu no Afeganistão, país comandado pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã e acusado de abrigar as tropas da Al-Qaeda, responsável pela organização dos atentados em território americano. A ação militar dos EUA conseguiu derrubar o governo dos mulás do Talibã e constituir um governo mais próximo aos seus interesses. Depois da invasão americana ao Afeganistão, em 2001, alguns líderes da Al Qaeda fugiram para o Irã, onde acreditavam que não seriam perseguidos pelos Estados Unidos nem detidos pelas autoridades. Informado sobre isso, o governo americano passou a planejar uma caça a dez cabeças da rede terrorista na República Islâmica, sob o comando de elite Seal. Porém, o fracasso do resgate de reféns americanos no Irã em 1980 permanece vivo na memória de altos oficiais do Exército, e o chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos chegou à conclusão de que a missão seria muito arriscada, e ela foi abortada.


 Já a invasão no Iraque se deu com a justificativa de que o país possuía armas biológicas de destruição em massa e representava um perigo à população mundial. O exército estadunidense mais uma vez defendeu a implantação da democracia e caçou o líder iraquiano, Saddam Hussein. Este foi encontrado pelos militares escondido em um buraco, recebeu a condenação de pena de morte e morreu enforcado em 2006.

Existem grandes controvérsias a respeito dos objetivos declarados e da eficácia desta luta contra o terror, através da qual os EUA conseguiram manter um estado de tensão permanente desde 2001, sempre se referindo à ameaça constante do terrorismo como o maior mal existente sobre a terra.
O objetivo central da Guerra ao Terror seria eliminar o terrorismo. Entretanto a impossibilidade de realizar tal objetivo gerou grandes críticas e controvérsias, mesmo porque, não havia terrorismo no Iraque antes da invasão americana, e hoje este país é alvo de inúmeros atentados terroristas. Alguns críticos consideram que guerras como a do Iraque têm objetivos menos defensivos (defesa contra o terrorismo) e mais ofensivos do que o governo dos Estados Unidos declara. Na prática, servem para aumentar o poder e a influência dos EUA, mediante a expansão da rede de bases militares americanas no mundo, assegurando o controle de áreas estratégicas, onde há grandes reservas de petróleogás natural (como o Iraque).


Um dos muitos efeitos colaterais da guerra contra o terrorismo que seguiu os ataques realizados nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 foi a quebra do consenso internacional contra a prática de tortura que vinha se fortalecendo em todo o mundo – pelo menos no nível do discurso oficial – desde o término da Segunda Guerra Mundial.

Em alguns dos países considerados líderes na defesa dos direitos humanos, o repúdio absoluto à prática passou a ser relativizado em nome da segurança. Teóricos voltaram a debater questões como quais métodos poderiam ser tipificados como tortura, quem poderia ou não ser torturado, ou quais situações de risco justificariam tal procedimento.


Além disso, os EUA passaram a prender os supostos acusados de terrorismo que capturaram pelo mundo na prisão localizada na base militar de Guantánamo, na Ilha de Cuba. Situada fora das fronteiras norte-americanas, a prisão não se submete às leis de país algum, ficando os prisioneiros sujeitos às regras e julgamentos apenas do exército dos EUA.


Assista ao nosso vídeo sobre o assunto:





Redescobrindo a História: Faixa de Gaza


A região conhecida como Faixa de Gaza corresponde a um fragmento do território destinado à população árabe residente na Palestina, de acordo com a divisão proposta pela ONU na intitulada Partilha da Palestina no ano de 1947. Localizada próximo ao Mar Mediterrâneo e situada entre Egito e Israel, possui um área de apenas 360 km² (pouco maior que a cidade brasileira de Fortaleza) e uma população de 1 milhão e 657 mil habitantes. Por apresentar uma grande população e se tratando de um território tão reduzido, a densidade demográfica de Gaza é a 5ª maior do planeta, com 4.750.71 hab./ km².


A Faixa de Gaza acabou sendo um palco para a demonstração de força do Estado de Israel frente às forças palestinas que buscavam a independência, o que também levou à formação de grupos extremistas que utilizaram o fundamentalismo religioso como forma de obter apoio das massas para a realização de atos terroristas, como por exemplo, o Hamas, que desde a sua fundação em 1987 tem utilizado Gaza como um de seus principais centros de organização, aproveitando também a situação de miséria social para perpetuar seus ideais e recrutar a população jovem e desprovida de perspectivas.





A inconsistência sobre quem é o verdadeiro dono do território da Faixa de Gaza gerou vários conflitos no local. Além disso, fazem parte do conflito as características religiosas dos habitantes do local, os quais se chocam principalmente com os israelenses. Israel, por sinal, ocupou militarmente a região entre junho de 1967 e agosto de 2005. Hoje ainda, Israel é o responsável pelo controle do espaço aéreo e do acesso marítimo à Faixa de Gaza.




Em junho de 2006, as Forças de Defesa de Israel lançaram sua primeira grande operação militar contra a Faixa de Gaza, desde a retirada dos colonos judeus do território palestino. Chamada de Operação Chuvas de Verão, a ação de Israel visava a resgatar o soldado Gilad Shalit - capturado no dia 25 de junho daquele ano em uma operação conjunta do Hamas e dois outros grupos militantes, que entraram em Israel a partir da Faixa de Gaza. A captura detonaria uma grande ação militar israelense na Faixa de Gaza, que resultou nas mortes de mais de cem palestinos em quatro semanas,7 além da detenção de 60 dirigentes do Hamas, entre eles vários ministros e dezenas de deputados.8

Em novembro, as forças israelenses lançaram uma nova e ampla ação militar, batizada como Operação Nuvens de Outono, desta vez atacando Beit Hanoun, ao norte da Faixa de Gaza. Os ataques deixaram 56 palestinos mortos, a metade deles civis, e mais 200 feridos.8 9 Ainda naquele mês, após cinco meses de operações militares na Faixa de Gaza (com mais de 400 palestinos mortos), Israel concordou em realizar um cessar-fogo com o grupo Hamas, desde que este se compromete a não retornar a lançar foguetes contra o território israelense.8

Em abril de 2007, o exército israelense retomou os ataques à Faixa de Gaza, depois de centenas de foguetes palestinos disparados desde novembro do ano anterior. No dia 24 daquele mês, o braço armado do Hamas proclamou o fim da trégua com Israel.8 Um mês antes, Abbas e Haniyeh concordaram em formar um governo de união nacional.



Em junho de 2008, representantes do Hamas e do governo israelense chegaram a um acordo de cessar-fogo na região, mediado pelo Egito,17 com duração de seis meses, e que expirou no dia 19 de dezembro. O grupo palestino decidiu não renová-lo, por entender que Israel não havia cumprido o compromisso de suspender o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.



A partir do dia 27 de dezembro de 2008, as Forças de Defesa de Israel lançaram uma ofensiva militar no território palestino contra o Hamas. Inicialmente, a operação consistiu em ataques aéreos contra alvos palestinos na Faixa de Gaza.20 21 22 23 24 Na noite do dia 3 de janeiro de 2009, teve início a ofensiva por terra, com tropas e tanques israelenses entrando no território palestino..25 Em meados de Janeiro de 2009, a ONU, pela voz de John Holmes estimava que os 22 dias decorridos desde o início do conflito já tinham feito 1314 mortos e cerca de 5320 feridos do lado palestino; os números de Israel saldavam-se com 4 mortos - 13 segundo o governo israelita - e 55 feridos.



Dessa vez, a violência aumentou em 10 de junho, por causa do sequestro e assassinato de três estudantes que moravam em um assentamento israelense na Cisjordânia.

Em retaliação a esse sequestro e assassinato, Israel tem lançado foguetes na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alega que está atacando bases de treinamento e alvos do Hamas. Mas o fato é que pessoas comuns, os chamados “civis” também estão sendo atingidos e morrendo. Em retaliação, o Hamas também tem lançado foguetes para atingir Israel.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na quarta-feira que a operação cresceria e continuaria até que o lançamento de foguetes cesasse e a calma retornasse às cidades israelenses. "O Hamas não deve mais ter meios de produzir foguetes", disse o ministro da Defesa Civil israelense, Gilad Erdan.

O líder político do Hamas, Khaled Meshaal, afirmou que não queria que a situação se deteriorasse. "Nós não pedimos por essa guerra", disse. "Nós faremos o que for necessário para nos defender e defender o nosso povo."

Alguns analistas dizem que o Hamas acredita que pode ter ganhos com um conflito prolongado. Eles dizem que o Hamas estaria atacando Israel num esforço para se reafirmar como um movimento de resistência num momento em que foi afetado pela destruição de túneis usados para contrabando.



Autoridades palestinas dizem que os ataques aéreos causaram muitas mortes em áreas residenciais. O presidente Mahmoud Abbas acusou Israel de cometer "genocídio", enquanto grupos de direitos humanos alertaram que os ataques de Israel a áreas densamente povoadas e ataques diretos a casas de civis palestinos podem violar a lei internacional.

Israel disse que as casas que bombardeou eram de militantes e serviam como centros de comando, de onde ataques de foguetes eram coordenados. Segundo Israel, os militantes lançavam foguetes deliberadamente de áreas civis e guardavam foguetes em casas, escolas e hospitais.

Israel também aponta que as centenas de foguetes lançados em direção a seu território ameaça civis israelenses.



Foguetes de longo alcance foram lançados na direção de Tel Aviv e Jerusalém, assim como mais ao norte de Israel. Grupos de direitos humanos disseram que disparar foguetes de forma indiscriminada que ameaçam civis constitui um crime de guerra.


Assista ao nosso vídeo sobre o assunto:






terça-feira, 29 de julho de 2014

Notícia do Dia (29/07) - Ondas de Rádio vindas de fora do planeta



Astrônomos conseguiram detectar ondas de rádio vindas do espaço pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. Esses impulsos se repetem milhares de vezes por dia e podem durar uma fração de segundo.


A professora de astrofísica Victoria Kaspi, da Universidade de McGill, no Canadá, falou sobre o feito: "Nosso resultado é importante porque elimina qualquer dúvida de que essas ondas de rádio não sejam realmente de origem cósmica. As ondas de rádio mostram que todos os sinais têm origem muito além da nossa galáxia, o que é uma perspectiva muito emocionante".

Agora, os pesquisadores têm a difícil missão de determinar a origem exata das emissões. Há especulações de que elas podem ser originadas da evaporação de buracos negros, explosão demagnetars - estrelas de nêutrons com alto valor de campo magnético. 


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Redescobrindo a História: Cavaleiros Templários

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão ou simplesmente Templários, foi uma das ordens militares de Cavalaria. A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Templários
Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local onde originalmente se estabeleceram (o Monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) e do voto de pobreza e da fé em Cristo denominaram-se "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".

Al-Aqsa

Um cavaleiro francês chamado Hugues de Payens e oito dos seus companheiros ofereceram os seus serviços ao Rei cristão Balduíno II e juraram defender a cidade contra todo e qualquer inimigo. Como quartel-general da ordem, Balduíno ofereceu-lhes a Mesquita Al Aqsa, onde o Rei Salomão tinha construído o original Templo de Jerusalém.

Nos dois séculos que se seguiram, os Templários tornaram-se numa das organizações mais poderosas do mundo medieval. Os seus guerreiros, que usavam sobre as suas armaduras mantos brancos embelezados com uma cruz vermelha, ganharam reputação pela sua destreza na luta, disciplina e tenacidade. Os cavaleiros da ordem juravam obediência total e inquestionável aos seus líderes. De forma geral, lutavam com afinco, tendo em mente que um soldado que fosse considerado cobarde teria que despir o seu manto e toinha que comer no chão, como os cães, durante um ano (a ordem também tinha a política de não pagar resgate por soldados capturados em batalha). Segundo a edição de 1911 da Enciclopédia Católica, cerca de 20 mil soldados Templários deram a vida em batalhas contras as forças muçulmanas ao longo dos anos em que a ordem existiu.[

Cavaleiros Templários

Oficialmente aprovada pelo Papa Honório II em torno de 1128 , a ordem ganhou isenções e privilégios, dentre os quais o de que seu líder teria o direito de se comunicar diretamente com o papa. A Ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu rapidamente tanto em membros quanto em poder; seus membros estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas e os membros não-combatentes da Ordem geriam uma vasta infra-estrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário, e erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa.

Templário



A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome.” 
As Cruzadas foram guerras proclamadas pelo papa, em nome de Deus, e travadas como se fossem uma iniciativa do próprio Cristo para a recuperação da propriedade cristã ou em defesa da Cristandade. A Primeira Cruzada foi pregada pelo papa Urbano II, no Concílio de Clermont, em 1095.

Juramento



A sua justificativa tinha como fundamento a recuperação da herança de Cristo, restabelecer o domínio da Terra Santa e a proteção dos cristãos contra o avanço dos veneradores do Islã. 

Dizem as lendas que, na primeira década de vida, os cavaleiros da Ordem teriam achado sob as bases da sede um grande tesouro, documentos e outros objetos preciosos que teriam lhes concedido um intenso poder. Outras histórias narram o suposto encontro do Santo Graal, o cálice sagrado dos cristãos. As duas versões acreditam que os guerreiros teriam transportado para a Europa seus achados, e obtido do Papa Inocêncio II poderes sem limites, em troca do tesouro conquistado.


Depois de os muçulmanos terem recuperado o controlo de Jerusalém em meados do século XIII, o império dos Templários começou a enfraquecer. O fracasso em manter o poder na Terra Santa e os rumores sobre os seus rituais secretos mancharam a reputação da ordem, anteriormente inabalável. No início do século XIV, o rei francês Filipe IV, que tinha feito um grande empréstimo aos Templários, decidiu destruir a ordem para não ter que pagar o que tinha pedido. Filipe conseguiu persuadir o Papa Clemente V, um homem francês que a Enciclopédia Católica descreve como sendo uma pessoa de "personalidade fraca e facilmente influenciável", a perseguir os templários, acusando-os de heresia e sacrilégio, como por exemplo, dizendo que cuspiam para o crucifixo. Em 1307, o rei francês deu ordens secretas para que todos os elementos da ordem do seu país fossem presos no mesmo dia, e muitos deles foram torturados e mortos.


Tudo corre como esperado. Do dia 12 para 13 de outubro de 1307, edifícios e todas as sedes dos templários são invadidos, os soldados são presos, torturados e consumidos nas fogueiras, como se fossem realmente hereges. O último grão-mestre desta ordem, Jacques de Molay, ao ser executado em meio às chamas, teria lançado maldições a todos os seus perseguidores, principalmente ao Rei, ao Papa e a um cavaleiro, Guilherme de Nogaret, executor das ordens reais. Dentro de um ano, prazo estabelecido por Jacques para o encontro de seus adversários com Deus, os três amaldiçoados morrem. Filipe IV não consegue dar prosseguimento à sua descendência no trono, o que acarreta uma grave crise, a qual culmina na Guerra dos Cem Anos.


O Rei tenta se apoderar dos tesouros da Ordem, mas estes desaparecem sem nenhuma explicação. A esquadra dos templários, com a suposta riqueza, nunca mais é vista. Alguns dizem que os tesouros foram parar em território português, outros acreditam que eles estão ocultos na Inglaterra, outros ainda crêem na Escócia como o melhor destino. Muitos pesquisadores estabelecem até mesmo uma possível relação entre a maçonaria e os templários.




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